Resultado de dez anos de pesquisas, este ensaio sobre a relação de Hamlet com a filosofia se divide em duas partes. Uma delas, intitulada “A filosofia em Hamlet”, é dedicada às fontes que Shakespeare consultou para escrever a tragédia na virada do século XVI para o XVII. A outra, “Hamlet na filosofia”, volta-se para o estudo da vasta recepção crítica do texto e de suas montagens, com destaque para as interpretações feitas por filósofos modernos e contemporâneos. À medida que são discutidas apropriações e leituras, elabora-se também um comentário da estrutura da peça, de seu enredo e das reflexões de seu protagonista.
Assim, a primeira parte do livro considera Shakespeare como um intérprete da sua tradição e do seu contexto, adaptador de crônicas e leitor de filósofos como Sêneca, Erasmo, Maquiavel e Montaigne. Hamlet ganha, a partir do mapeamento dessas influências, o contorno de um debate sobre os temas históricos, políticos e culturais que marcaram o início da época moderna. A relação com a filosofia diz respeito, nesse caso, às apropriações de ideias ou de correntes de pensamento como o estoicismo, o maquiavelismo e o ceticismo. Essas correntes podem ser associadas a personagens determinados, uma vez que o fiel amigo Horácio é um estoico, o rei usurpador Cláudio, um maquiavelista, já Hamlet admira o estoicismo, joga com o maquiavelismo, mas assume uma postura filosófica próxima
do ceticismo.
Assim, a primeira parte do livro considera Shakespeare como um intérprete da sua tradição e do seu contexto, adaptador de crônicas e leitor de filósofos como Sêneca, Erasmo, Maquiavel e Montaigne. Hamlet ganha, a partir do mapeamento dessas influências, o contorno de um debate sobre os temas históricos, políticos e culturais que marcaram o início da época moderna. A relação com a filosofia diz respeito, nesse caso, às apropriações de ideias ou de correntes de pensamento como o estoicismo, o maquiavelismo e o ceticismo. Essas correntes podem ser associadas a personagens determinados, uma vez que o fiel amigo Horácio é um estoico, o rei usurpador Cláudio, um maquiavelista, já Hamlet admira o estoicismo, joga com o maquiavelismo, mas assume uma postura filosófica próxima
do ceticismo.
Informações técnicas | |
Número de Páginas | 252 |
Ano de Publicação | 2021 |
Editora | 7 LETRAS |
Autor | PEDRO SÜSSEKIND |
ISBN | 9786559051960 |
Comprimento (cm) | 23 |
Largura (cm) | 16 |
Hamlet e a filosofia
- Editora: 7 LETRAS
- Modelo: 505600965
- Disponibilidade: Esgotado
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